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A exposição à sílica tem sido associada a diversas patologias: [6]

Silicose

Silicose (aguda, crónica ou acelerada)

Silicoproteinose

Infeções

Tuberculose (pulmonar e extrapulmonar)

Outras infeções pulmonares (bacterianas, micobacterianas ou fúngicas)

Doenças respiratórias

Doença pulmonar obstrutiva crónica

Doenças malignas

Cancro do pulmão

Cancro gástrico, esofágico, e vários outros (possível associação)

Doenças auto-imunes

Esclerodermia, Artrite reumatóide, Lupus eritematoso

Doenças renais

Doença renal crónica

Doenças cardiovasculares

Efeitos tóxicos cardiovasculares por indução da formação de espécies reativas de oxigénio

Patologias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Neste site foi dado maior ênfase à silicose e ao cancro do pulmão, embora a exposição à sílica cristalina possa contribuir para outras patologias extrapulmonares, como podemos verificar no quadro descrito anteriormente.



 Algumas partículas de sílica, nomeadamente as partículas ultrafinas, ao chegar ao pulmão, podem passar para a circulação sistémica por conseguirem atravessar a barreira alveolar. Estas partículas de sílica cristalina após serem inaladas podem então ser encontradas no coração, medula óssea, fígado, rins e sistema  nervoso central, podendo estar envolvidas nas patologias descritas anteriormente.
Por exemplo, a nível cardiovascular, pode desenvolver-se lesão endotelial e ativação de vias de coagulação (com consequente desenvolvimento de trombos) pela presença destas partículas na corrente sanguínea. A toxicidade cardiovascular da sílica cristalina pode também ser explicada pela formação de espécies reativas de oxigénio (ROS), o qual se tem assumido como um dos principais mecanismos de toxicidade cardiovascular.

  A exposição progressiva à sílica leva ao desenvolvimento de silicose. Com a progressão da silicose, as infeções bacterianas e fúngicas propiciam-se podendo acarretar complicações graves. De todas as infeções a tuberculose é a mais comum, sendo que esta ocorre quando os macrófagos estão dominados pela sílica e não conseguem fagocitar o organismo infeccioso (Micobacterium tuberculosis). [17]

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